domingo, 3 de maio de 2009

CARACTERÍSTICA DA RAÇA LABRADOR

O Labrador tem temperamento amistoso e gosta muito da companhia de pessoas. Se você procura um cachorro para as crianças, ele é muito indicado, já que não é agressivo e reage bem às brincadeiras, em todas as circunstâncias.

Ele é um retriever, que em inglês significa recuperador, numa alusão à sua função em caçadas. Provavelmente ele vai trazer até você objetos que encontrar no seu quintal ou dentro de sua casa.

Labradores podem latir como aviso, quando notarem algo que lhes pareça estranho, mas não agirão de modo agressivo. Entretanto, a característica que os distinguem mais acentuadamente das outras raças é seu amor pela água. Tendo a chance de nadar, o Labrador vence os obstáculos com destreza, e se dedica a esta atividade com muito prazer. Uma de suas principais características físicas é a pelagem. Os pêlos do Labrador estão dispostos em duas camadas: uma macia, por baixo, que o mantém quente e seco dentro da água, e uma outra, mais dura, que fica por fora e o ajuda a repelir a água. A cor da pelagem do Labrador é sólida, podendo ser preta, amarela (creme claro ao vermelho da raposa) ou marrom (fígado/chocolate). É comum encontrar cães com pequenas manchas brancas no peito.

Como esta raça era usada originalmente em pescarias e caçadas, a vocação do Labrador para o trabalho e o movimento é muito grande. Se for deixado por sua própria conta, pode ficar entediado. Entretanto, se você o chamar para um passeio, ele ficará entusiasmado, ansioso por gastar seu enorme estoque de energia. O Labrador adora comer, de modo que, sem exercícios, engorda facilmente. Requer atenção e amor tanto quanto comida e água, e é fácil de treinar — o que explica sua utilização constante como guia de cegos.

Histórico
A origem do Labrador está ligada aos primeiros habitantes de Newfoundland, no Canadá. Eles eram pescadores e mandavam buscar cães com prática na pesca na Inglaterra. O animal ideal deveria ter um pêlo que repelisse a água, para não levá-la para dentro do barco, e também um forte instinto para recuperar os peixes e as redes de pesca. Como o trabalho no mar podia durar muitas horas, o cão deveria ainda ter muita resistência física. Este cão apresentava duas variedades: a menor, para os barcos de pesca, e outra, maior, com o pêlo mais espesso, para o trabalho de arrastão. O tipo maior, o Cão de Newfoundland, é comumente aceito como o ancestral do Newfoundland atual, enquanto o menor foi utilizado para o desenvolvimento das raças retriever, inclusive o Labrador que hoje conhecemos. O cão menor foi chamado de Lesser de St. John, Lesser de Newfoundland ou Labrador. Como estes cães não vinham da região do Labrador, também no Canadá, é desconhecido o porquê do seu nome.

No começo do século XIX, os cães foram levados de volta para a Inglaterra. Este fluxo ocorreu até quase o fim do século, quando a lei de quarentena inglesa impediu novas importações. Até ser registrado oficialmente no Kennel Club da Inglaterra, em 1903, a raça não tinha um padrão próprio, já que a categoria inicial dos retrievers incluía pêlos encaracolados e pele lisa, de cor de chocolate. Além disso, cães com outras características podem ter recebido a classificação de retrievers. Muitos criadores acham que isso contribuiu para a deterioração da raça.

Perfil Clínico
Sendo um cão de grande porte, o Labrador pode apresentar displasia coxo-femural, uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão. Esta doença causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal. Como forma de evitar reprodutores que possam transmitir esta condição clínica aos filhotes, todos os exemplares da raça devem ser radiografados. Outros problemas relacionados às características físicas desta raça são os articulares. A artrite é uma das doenças que mais afetam o Labrador.

A ruptura dos ligamentos cruzados, bastante comum, geralmente ocorre devido a grandes esforços físicos feitos pelo cão em atividades que forçam os membros (como ao pegar um objeto no ar). O tratamento envolve cirurgia e repouso absoluto por pelo menos seis semanas após a cirurgia, sendo que a completa reabilitação ocorre em média seis meses depois. O Labrador está sujeito a infecções nos ouvidos devido à forma de suas orelhas (caídas) e à freqüência de seus mergulhos e banhos.

Quando o proprietário não faz higienização no seu cão, os problemas de ouvido podem chegar até a cronificação dos casos, o que torna mais difícil o tratamento. As alterações oculares mais comuns são a atrofia progressiva da retina que acomete cães com mais de sete anos de idade, cataratas e displasia retinal. Recentemente foi observada na raça a displasia da válvula tricúspide, que se caracteriza por uma alteração cardíaca que tem levado muitos filhotes à morte.

A doença só é detectada por meio de ecocardiograma e de auscultação. Não se conhece até o momento a hereditariedade nem a distribuição desta doença nos Labradores. Em cães idosos é comum a paralisia do laringe. Esta doença não tem caráter hereditário e seu tratamento é cirúrgico. Alguns outros problemas evidenciados na raça em menor proporção: problemas dermatológicos, alterações na tireóide e epilepsia.

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA SCHNAUZER MINIATURA

O Schnauzer Miniatura é um cão encantador, sendo um excelente animal de estimação para a família e um verdadeiro companheiro para as crianças. Inteligente e rápido, tem agilidade e energia.

Pequeno, mas de porte robusto, o Schnauzer Miniatura não requer muito espaço no lar, mas precisa de exercícios diários. Com pêlos curtos, duros (de arame) e densos, precisa ser escovado e tosado freqüentemente. Se for participar de exposições, deverá ainda ser submetido ao strip (retirada total do pêlo, com faca especial).

Histórico
Conhecido como Zwergschnauzer na Alemanha, seu país de origem, o Schnauzer Miniatura é resultado do cruzamento entre o Schnauzer Standard e raças menores — provavelmente o Affenpinscher.

Assim como seus ancestrais maiores, o Schnauzer Miniatura costumava ser empregado no combate aos ratos. Acredita-se que os longos pêlos que encobrem seu focinho fossem úteis para protegê-lo das mordidas dos roedores.

Esta raça foi exibida pela primeira vez em 1899, e se estabeleceu na Alemanha por volta de 1920. A partir de então, passou a ser exportado para a Inglaterra e Estados Unidos, onde se tornou um cão bastante popular.

Perfil Clínico
Atrofia progressiva da retina Esta condição se desenvolve em exemplares a partir dos quatro meses de idade, podendo levar à cegueira total.

Pancreatite Os sinais clínicos vão desde vômitos e diarréia até dores abdominais. Acredita-se que esta condição clínica ocorra devido aos altos níveis de colesterol sangüíneo da raça.

Síndrome de Cushing Alteração hormonal que atinge em maior número as fêmeas.

Hipotiroidismo Afeta o metabolismo, causando aumento de peso e queda de pêlo em regiões localizadas.

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA SHIH TZU

Apesar da aparência de "cãozinho de colo", o Shih Tzu é um cão alerta e corajoso. Em chinês, Shih Tzu significa "cachorro leão", expressão que serve para definir tanto seu caráter como o formato de sua cabeça.

Bastante similar ao Lhasa Apso, a raça adora crianças e parece estar sempre alegre, sendo ótima companhia para a família e a outros pets.

Com uma pelagem longa e densa (que pode ser de todas as cores), requer escovação diária a fim de evitar a formação de nós em seus pêlos. É recomendável ainda que se amarre os pêlos da cabeça.

Histórico
Acredita-se que o Shih Tzu seja resultado de cruzamentos entre o Lhasa Apso e o Pequinês realizados na China, no século XIX. Lá, onde é associada ao budismo, a raça ainda é muito estimada.

Um dos primeiros padrões da raça, elaborado pelo Kennel Clube de Pequim, traz uma curiosa descrição sobre a raça: "deve apresentar cabeça de leão, torso de urso, patas de camelo, cauda de espanador, orelhas de folha de palmeira, dentes de arroz, língua de pétala e deve movimentar-se como um peixe dourado"!

Perfil Clínico
O Shih Tzu pode apresentar as seguintes doenças: Entrópio Inversão das pálpebras, geralmente irrita os olhos, mas pode ser revertida por meio de procedimento cirúrgico.

Atrofia progressiva da retina Perda gradativa da visão, que acontece a partir dos primeiros seis meses de idade e para a qual não existe tratamento. Caraterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira.

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA LHASA APSO

O Lhasa Apso é alegre e muito bom para as crianças. Pequeno, pode ser um bom cão de alerta. Adapta-se bem a qualquer espaço, seja em quintais ou dentro de apartamentos. Por tudo isso, é considerado um excelente cão para toda a família.

No Tibet, seu país de origem, o Lhasa Apso era um presente do Dalai Lama a seus convidados de honra. Talvez por isso exista até hoje a crença de que quem é presentado com um Lhasa Apso ganha sorte para a vida inteira.

Com uma pelagem longa, densa e áspera, o Lhasa Apso não deve ser confundido com o Shih Tsu. Seus pêlos, que podem variar do branco ao preto, chegam a cobrir seus olhos e exigem muitos cuidados do dono. A escovação deve ser diária e cuidadosa.

Histórico
O Lhasa Apso nasceu no Tibet e também é conhecido como Lhasa Tibetano ou ainda “Jóia do Tibet”. Acredita-se que a raça descenda do Mastiff Tibetano. O termo “apso” foi dado a esta raça porque sua pelagem era semelhante à das cabras pastoreadas pelos monges tibetanos. O Lhasa Apso era muito bem conceituado em sua terra natal, sendo criado em palácios e templos.

É muito comum confundir esta raça com o Shih Tzu, cão originário do oeste da China. Isso porque, no passado, o Dalai Lama do Tibet tinha costume de presentear seus convidados de honra com Lhasas — enquanto na China os governantes davam o pequeno Shih Tzu. Especula-se que tenham acontecido cruzamentos inter-raciais com o Lhasa Apso fora do Tibet. No entanto, é possível diferenciar claramente o Shih Tzu e o Lhasa Apso, observando, por exemplo, o focinho e a cauda.

Perfil Clínico
O Lhasa Apso pode desenvolver as seguintes doenças:

Dermatites alérgicas O Lhsa Apso é uma raça extremamente sensível à vários alérgenos, por isso, uma vez definida a causa destas alergias, o mais recomendado é evitar o contato do cão com este alérgeno.

Atrofia progressiva da retina Esta condição se desenvolve em exemplares a partir dos quatro meses de idade, podendo levar à cegueira total.

Conjuntivites Causadas pelo atrito dos pêlos com os olhos.

CARACTERÍSTICA DA RAÇA YORKSHIRE

O Yorkshire Terrier é, junto com o Chihuahua, uma das menores raças. Seu peso ideal não deve ultrapassar 3,1 kg. Assim, adapta-se bem a espaços pequenos, onde exerce com coragem seu papel de cão de alerta. Ativo e dócil, o Yorkshire é também uma companhia muito agradável, o que faz com que seja bastante popular.

O principal cuidado que esta raça requer é quanto à sua pelagem, de comprimento longo. Se você pretende adquirir um Yorkshire Terrier, saiba que é preciso ter bastente tempo disponível para escovar este cãozinho.

Histórico
Esta raça é originária da cidade de Yorkshire, no norte da Inglaterra. Suas origens remontam à segunda metade do século XIX, quando a Revolução Industrial estava em curso na Europa.

Os cruzamentos eram feitos a princípio sem muito critério pelos moradores daquela região, que procuravam um cão que fosse ágil no controle de roedores e que tivesse um bom temperamento. Várias raças como o Scottish Terrier, Black and Tan Terrier, Maltês, Skye Terrier e Waterside Terrier entraram na composição do Yorkshire Terrier.

Excelente no extermínio de ratos, a raça se popularizou na Inglaterra ainda no século XIX, sendo oficialmente reconhecida em 1886.

Perfil Clínico
A raça Yorkshire apresenta alguns problemas de saúde característicos, a saber:

Criptorquidismo Ausência uni ou bilateral dos testículos na bolsa escrotal.

Luxação de patela Deslocamento do osso da patela (joelho). É muito dolorosa ao animal, mas costuma ter uma regressão espontânea. Em casos graves é necessário procedimento cirúrgico.

Hiperadrenocorticismo Doença hormonal que afeta muitos exemplares.

Queratoconjutivite Seca (olho seco) Doença caracterizada por diminuição da produção de lágrima.

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA SHAR PEI

O Shar Pei é conhecido principalmente pela pelagem enrugada, muito acentuada quando filhote e mais branda na idade adulta. As rugas, que chegam a cobrir seus olhos, realmente fazem com que tenha uma aparência bastante exótica. Como o Chow Chow, sua língua é de tom preto- azulado.

Apesar de parecer que o Shar Pei está sempre carente, este cão mostra-se na verdade bastante independente, leal e calmo, que gosta de brincadeiras, mas aprecia a tranqüilidade. Muito dócil com as pessoas, deve preferencialmente ser acostumado desde filhote ao convívio com outros cães. Esta raça já foi utilizada na China como cão de rinhas e de combate.

Alguns filhotes devem ser submetidos a uma cirurgia corretiva para que a pele acima das pálpebras não comprometam a visão posteriormente. Apesar de ser considerado um cão muito limpo, a pelagem do Shar Pei exige muitos cuidados. Deve estar sempre bem seca a fim de evitar a proliferação de doenças de pele e o mau odor.

A cor de sua pelagem é uniforme, nos tons preto, marrom, acaju, creme e bege. Costuma-se usar duas denominações para o Shar Pei, dependendo do comprimento da pelagem: quando atinge até 1,5 cm na cernelha recebe o nome de horse coat; se o comprimento chega a 2,5 cm, é chamado brush coat. Sendo um cão de porte médio, o Shar Pei precisa ser exercitado regularmente.

Histórico
Na década de 1970, o Shar Pei chegou a ser citado no Guinness book — O livro dos recordes como o cão mais raro do mundo. A história desta raça tem início na China, na dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C.), mas acredita-se que sua origem possa ser de até 2.000 anos atrás. O fato de o Shar Pei ser uma das mais antigas raças conhecidas, porém, não faz com que o padrão dos exemplares encontrados hoje em dia seja totalmente fiel ao padrão original da raça.

O Shar Pei já esteve seriamente ameaçado de extinção, e não mereceu menção no livro dos recordes à toa. Isso porque a partir de 1949, com a revolução comunista de Mao Tse Tung, a posse de animais de estimação passou a ser proibida — levando ao sacrifício de todos os cães que não fossem comprovadamente usados para auxiliar o homem e impondo multas altíssimas aos proprietários que quisessem manter seus animais de estimação. Os cães abatidos eram destinados à alimentação da população daquele país. Este tradicional hábito dos chineses de se alimentar da carne de cães também pode ter agravado a situação dos Shar Peis, embora afirme-se que sua carne não era tão apreciada.

Considerado um excelente caçador, o Shar Pei original conseguiu subsistir, mas suas características físicas foram bastante modificadas. Seu corpo enrugado e a valentia diante de outros cães fizeram com que fosse utilizado muitas vezes como cão de brigas — daí a denominação norte-americana Chinese Fight Dog. As tentativas de transformar o Shar Pei em um verdadeiro cão de combate foram responsáveis pelos diversos cruzamentos inter-raciais nas décadas de 1960 e 1970. Naquela época, os cães sofriam de desnutrição, não atingindo seu tamanho ideal e gerando filhotes mais fracos e ainda menores. Este problema tornou-se de difícil solução pela freqüência dos cruzamentos consangüíneos, devido ao pequeno número de exemplares disponíveis.

Assim, o padrão oficial estabelecido primeiramente para o Shar Pei em 1981 definia características diferentes da raça original. As pregas na pelagem do adulto eram mais numerosas, a proporção do corpo do animal e do focinho eram diferentes e as medidas da altura eram maiores. Nesta época, alguns criadores chineses já mostravam preocupação em resgatar as características da raça original. Visando justamente redefinir o deficiente padrão em voga, se considerado todo o histórico do Shar Pei, um grupo de criadores chineses formou o Hong Kong Shar Pei Club, dedicado à criação de exemplares mais próximos do original.

Em 1994, a FCI (Federação Cinológica Internacional) passou a adotar este novo padrão, que condena a cabeça e o focinho de proporções avantajadas e valoriza o porte mais alto. Vale lembrar que os Estados Unidos não adotam ainda o novo padrão, portanto esteja atento às diferenças entre os tipos de Shar Pei que você poderá encontrar.

Perfil Clínico
A principal característica do Shar Pei, a pele enrugada, demanda que o dono siga alguns cuidados básicos em relação a seu cão. Quando as rugas da cabeça caem sobre os olhos do Shar Pei, as pálpebras e os cílios são enrolados para dentro, causando o entrópio. Quanto mais rugas tiver o filhote, maior será a probabilidade de se desenvolver este problema, que pode levar à cegueira. Por isso é costume submeter os filhotes a um procedimento cirúrgico para corrigir as pregas acima do olho. Se for escolher um cão desta raça, procure preferencialmente pelos filhotes já operados. É preciso estar atento à sujeira e à umidade que se acumulam entre as dobras, que podem causar seborréia, micose e dermatite. Os exemplares de pêlo bem curto (horse coat) sofrem com irritações provocadas pela própria fricção do pêlo nas pregas. Os sintomas de que a pele de seu cão não está em perfeitas condições são em geral falhas e manchas na pelagem, mau odor e até mesmo feridas. Você pode evitar que isso aconteça mantendo seu cão sempre bem seco, eliminando qualquer resquício de umidade.

O Shar Pei ainda pode apresentar um problema conhecido como lábios apertados (tight lips), quando o lábio inferior começa a enrolar para dentro da boca, impedindo o crescimento da mandíbula e causando dificuldade na alimentação. Este problema pode ser corrigido cirurgicamente. Por apresentar um crescimento muito rápido, a raça corre o risco de desenvolver displasia coxo- femural. Outra doença que pode assustar os proprietários de exemplares desta raça é a síndrome do Shar Pei — uma febre ocasional que provoca dificuldade de locomoção. Os médicos pouco sabem sobre ela, mas alguns cuidados especiais na alimentação e na rotina do cão podem amenizar o problema.

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA PUG

O Pug é um cão alegre, ativo e inteligente. É uma raça ótima para crianças. Em 1999 esta raça ganhou grande destaque no Brasil como pet de uma personagem de novela da televisão.

De porte pequeno, o Pug não precisa de um espaço muito grande no lar. Os exercícios não precisam ser muitos, e é recomendável não submeter esta raça a esforços físicos em dias quentes. O focinho, achatado, dificulta a respiração. Com pêlos curtos e macios, o Pug não demanda cuidados especiais na sua escovação.

Histórico
Muito se discute sobre a origem do Pug. Não se sabe ao certo quais raças que entraram na sua formação, se ele é uma variação anormal dos antigos molossos ou se é resultado de uma má formação genética do Mastiff Inglês. A única certeza que se tem é que seu país de origem é a China.

Desde a era de Confúcio existem relatos de cães de focinhos achatados como o Pug, porém a real formação destes cães ainda permanece um mistério. Apesar do histórico antigo, o Pug só foi reconhecido oficialmente no fim do século XIX.

Perfil Clínico
O Pug apresenta algumas condições clínicas às quais o dono deve estar atento: Dermatites A raça pode apresentar uma série de alergias causadas por contato, alimentos e até mesmo por inalantes. Problemas respiratórios Devido à forma de seu focinho, apresenta dificuldade para respirar em temperaturas muito quentes ou muito frias. Otite Tendência à inflamação dos ouvidos pela característica natural da raça em produzir muito cerúmen (cera).

CARACTERÍSTICAS DA RAÇA BEAGLE

Características da raça
Maroto, travesso e brincalhão. Assim é o Beagle. Totalmente irreverente, este pequeno cão de caça busca incessantemente dominar seu dono. Apesar de todas as travessuras que faz, o Beagle tem um temperamento cativante. Se você não faz questão de um comportamento exemplar, o Beagle é uma ótima opção de pet para toda a família.

Alguns comandos básicos são suficientes para domar esta raça. A educação de um Beagle começa no momento em que ele chega ao novo lar. O ideal é dominá-lo logo na primeira semana. A norma básica para o bom ensinamento é a fixação clara da rotina da casa e da área destinada ao cão. É importante que ele tenha seu próprio espaço para as refeições e onde possa encontrar seus brinquedos. O Beagle só deve ter acesso ao resto da casa depois de condicionado e adaptado a seu ambiente.

Com pelagem curta e impermeável, o Beagle não requer muitos cuidados, devendo apenas ser submetido à carga de exercícios correspondente ao seu porte.

Há duas variedades de Beagle, que se diferem basicamente pela altura: a inglesa, padrão da FCI (Federação Cinológica Internacional), de 33 cm a 40 cm, e a americana, adotada pelo AKC (American Kennel Club), cuja altura varia entre 33 cm e 37,5 cm.

Histórico
O Beagle existe na Inglaterra deste o reinado de Henrique VIII (1509-1547). Sabe-se que Elizabeth I (1533-1603) tinha vários Beagles, alguns tão pequenos que podiam caber no bolso. Conhecida como Pocket Beagle, esta variedade está extinta.

O Beagle é freqüentemente chamado de cantor, mas não é um cão barulhento dentro de casa, reservando “sua voz” para as caçadas. Na Inglaterra, seu país de origem, ainda é utilizado na caça à lebre. Há registros de sua partipação nas caçadas ao porco selvagem e ao veado na Escandinávia. O Beagle ainda atua como retriever (recuperador) em caçadas no Canadá e na caça ao coelho norte-americano, nos Estados Unidos.

É considerado um ótimo companheiro e está cotado entre os dez cães mais populares pelo AKC (American Kennel Club). Em 1950, o Beagle inspirou o cartunista Charles Schulz a criar Snoopy, um dos personagens mais famosos da história em quadrinhos.

Perfil Clínico
A raça Beagle apresenta uma tendência à obesidade. Por isso, o controle alimentar deve ser extremamente rígido. O sobrepeso pode causar uma série de problemas ao seu cão, como alterações cardíacas, sobrecarga das articulações e da coluna vertebral.

Outro grande problema da raça são as reações de sensibilidade variada a picadas de insetos, alimentos e mesmo produtos de higiene. O melhor procedimento nesses casos é identificar o agente alérgeno (aquele capaz de desenvolver o quadro alérgico) e evitar que o animal esteja exposto a ele novamente.

A hiperplasia da glândula de Harder ou terceira pálpebra é outra condição muito comum nos Beagles e que consiste no aparecimento de uma “carne esponjosa” no canto do olho. Nesses casos, é indicado tratamento cirúrgico.

Um processo inflamatório muito comum no Beagle é a inflamação das glândulas anais, que requer atenção do proprietário.

Registros de uma doença chamada necrose asséptica da cabeça do fêmur também são relatados na raça. Consiste em uma falha na irrigação da região, causando necrose. É necessária a cirurgia corretiva, pois esta condição causa muita dor ao animal.

Acredita-se ainda que algumas linhagens tenham apresentado uma maior incidência de epilepsia, caracterizando o fator genético. Pode ocorrer por volta dos três ou quatro anos de idade.